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No dia 7 de julho, no Curso de Fisioterapia e através do  Serviço de Reabilitação Física da Unisc – SRFis, a estudante Bianca Luísa Morais, apresentou uma prótese 3D de membro superior, resultado de seu trabalho de conclusão de curso, a um paciente de 11 anos, que teve uma amputação traumática após prender o braço a correias de uma máquina industrial. O projeto teve como objetivo avaliar a capacidade funcional, a qualidade de vida e mensurar a satisfação em relação à prótese, conforme a percepção do usuário.

O dispositivo, desenvolvido em parceria com o Laboratório de Desenvolvimento de Produtos, do curso de Engenharia de Produção, foi confeccionado de PLA (poliácido láctico), que consiste em um termoplástico biodegradável, proveniente de fontes renováveis, como, amido de milho, raízes de mandioca e de cana-de-açúcar, atuando no sentido de auxiliar na realização das atividades do cotidiano, além de ser um item de baixo custo.

Segundo a idealizadora do projeto, a aluna Bianca Luísa Morais, as próteses são dispositivos de alto custo, o que dificulta o acesso das famílias, principalmente para crianças, que estão em processo de crescimento e necessitam de constantes ajustes. “Nesse contexto, a impressão 3D, ou seja, a prototipagem rápida traz novas perspectivas para as diferentes áreas, em especial a da saúde”, acrescenta.

Na área de órteses e próteses, a introdução da impressão tridimensional para sua fabricação trouxe novas propostas em relação a custos mais baixos, melhor acessibilidade e personalização do design. 

Após a entrega oficial do dispositivo, o participante permaneceu 3 três meses em uso do dispositivo para sua adaptação. O Pró-Reitor Acadêmico da Unisc, Prof. Rolf Fredi Molz, citou a importância do projeto para a Unisc, além da integração entre Fisioterapia e Engenharia de Produção como mola propulsora para incentivar vários outros projetos que podem ir na mesma linha de integração.

A coordenadora do Curso de Fisioterapia e orientadora do trabalho, Prof. Angela Cristina Ferreira da Silva, destacou o envolvimento e determinação da acadêmica e sua trajetória no Projeto Institucional Serviço de Reabilitação Física, assegurando que a partir de agora, após esse trabalho, o SRFis tem a possibilidade de dispensar essa inovação aos seus outros usuários.

 

Foto: Pamela Rodrigues de Oliveira

 

 

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